terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A história do número 1 - Primeira Parte.

O sistema de numeração Egípcio.

Os egípcios marcavam, desenhavam, listavam, contavam e calculavam. A escrita egípcia era prioridade dos escribas, que utilizavam hieróglifos (escrita com figuras) para fazer textos oficiais, cartas ou histórias. Era um sistema com símbolos próprios da cultura egípcia, símbolos que só tinham significado para este povo. Assim também aconteceu com os números egípcios: foram criados desenhos conhecidos por todos para representar determinadas quantidades.


Quando escreviam seus números, os egípcios não se preocupavam com a ordem dos símbolos. Para ler era só somar tudo. É por isso que nós chamamos este sistema numérico de não-posicional e aditivo. Era também um sistema decimal, pois trabalhavam sempre com grupos de dez.

Em sala, escrevemos alguns números usando o sistema egípcio. Veja se você consegue escrever os números a seguir usando o sistema de numeração egípcio.
12
27
48
154
1355
27 451
1 257 438




segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Um pouco da história dos números.

Você sabe o que cinco pessoas, cinco flores e cinco pedras têm em comum? Se você respondeu cinco, você acertou.  Hoje, podemos responder à perguntas como essas, mas nem sempre foi assim. A humanidade levou centenas de milhares de anos para construir a ideia de números.(trecho retirado do livro Praticando Matemática)

Os homens primitivos não tinham necessidade de contar, pois o que necessitavam para a sua sobrevivência era retirado da própria natureza. A necessidade de contar começou com o desenvolvimento das atividades humanas, quando o homem foi deixando de ser pescador e coletor de alimentos para fixar-se no solo.
No pastoreio, o pastor usava várias formas para controlar o seu rebanho. Pela manhã, ele soltava os seus carneiros e analisava ao final da tarde, se algum tinha sido roubado, fugido, se perdido do rebanho ou se havia sido acrescentado um novo carneiro ao rebanho. Assim eles tinham a correspondência um a um, onde cada carneiro correspondia a uma pedrinha que era armazenada em um saco.
No caso das pedrinhas, cada animal que saía para o pasto de manhã correspondia a uma pedra que era guardada em um saco de couro. No final do dia, quando os animais voltavam do pasto, era feita a correspondência inversa, onde, para cada animal que retornava, era retirada uma pedra do saco. Se no final do dia sobrasse alguma pedra, é porque faltava algum dos animais e se algum fosse acrescentado ao rebanho, era só acrescentar mais uma pedra. A palavra que usamos hoje, cálculo, é derivada da palavra latina calculus, que significa pedrinha.
A correspondência unidade a unidade não era feita somente com pedras, mas eram usados também nós em cordas, marcas nas paredes, talhes em ossos, desenhos nas cavernas e outros tipos de marcação.
Com o passar do tempo, as quantidades foram representadas por expressões, gestos, palavras e símbolos, sendo que cada povo tinha a sua maneira de representação.
Acompanhe os vídeos e descubra um pouco mais dessa aventura.