Quiropraxia
Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), a Quiropraxia é uma profissão da saúde que lida com o diagnostico,
tratamento e a prevenção das desordens do sistema neuro-músculo-esquelético e
dos efeitos destas desordens na saúde em geral. Há uma ênfase em técnicas
manuais, incluindo o ajuste e/ou a manipulação articular, com um enfoque
particular nas subluxações.
Os conceitos e os princípios que distinguem e diferenciam a filosofia da
Quiropraxia de outras profissões de saúde são de grande importância para a
maioria dos quiropraxistas e influenciam profundamente a atitude e a abordagem
destes em relação à atenção à saúde.
A relação entre a estrutura, particularmente a coluna vertebral e o sistema
músculo-esquelético, e a função, especialmente coordenadas pelo sistema
nervoso, constitui a essência da Quiropraxia e o seu enfoque para a restauração
e preservação da saúde.
Hipoteticamente, conseqüências neurofisiológicas significativas podem ocorrer
como resultado de distúrbios funcionais mecânicos da coluna vertebral,
descritos pelos quiropraxistas através do termo subluxação ou complexo de
subluxação.
O exercício da Quiropraxia enfatiza o tratamento conservador do sistema
neuro-músculo-esquelético, sem o uso de medicamentos e procedimentos cirúrgicos.
Causas e conseqüências biopsicossociais também são fatores significativos na
abordagem do paciente.
Quiropraxia
- Bacharelado
É a área da saúde que
trata e previne doenças dos sistemas nervoso, muscular e esquelético por meio
de terapia manual, principalmente manipulação das articulações. O quiropraxista dedica-se à prevenção, ao diagnóstico e ao
tratamento das alterações de má posição articular, que interferem na função
normal de músculos e nervos. Ele trata, por exemplo, de hérnia de disco,
alteração postural e dor nas costas ou de cabeça. Para isso, faz uso de vários
métodos terapêuticos, como terapia manual, exercícios físicos, reeducação
postural e orientação nutricional. Pode trabalhar em parceria com
fisioterapeutas e, caso seja necessário, encaminhar o paciente para tratamento
com um ortopedista, reumatologista ou neurologista.
O mercado de
trabalho
"Por ser uma profissão nova, a cada ano vemos
egressos em diferentes áreas de atuação", diz Ana Paula Fachinato,
coordenadora do bacharelado da Universidade Anhembi Morumbi. Além dessa
instituição, apenas a Feevale, no Rio Grande do Sul, oferece o curso. Com isso,
o número de formados é baixo para a demanda do mercado. Segundo a Associação
Brasileira de Quiropraxia (ABQ), há no Brasil menos de 500 profissionais
graduados. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, estima que um
terço da população brasileira sofra com problemas e dores de coluna. A entidade
afirma que 80% dos habitantes do planeta têm ou terão dor lombar. Por isso, as
possibilidades de atuação são muitas. Elas estão nas clínicas
multidisciplinares, nos clubes esportivos, nos spas e nas academias. Está em
alta o profissional especializado em doenças ocupacionais como Lesões por
Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho (DORT). "Nesse caso, os quiropraxistas fazem parte da equipe das
empresas ou atuam como consultores, não só atendendo aos funcionários, mas
também prestando orientação ergonômica", explica a coordenadora Ana Paula
Fachinato. Nos hospitais, há vagas para o especialista da área clínica e de
saúde da família. Os quiropraxistas já são bastante reconhecidos no meio
esportivo. Nos Jogos Sul-Americanos de Medellín que aconteceram em março de
2010, na Colômbia, o Comitê Olímpico Brasileiro convidou um quiropraxistas para
acompanhar os atletas. Por causa da localização dos cursos, há mais
profissionais em São Paulo e no Rio Grande do Sul, mas, mesmo nesses estados, a
demanda ainda é alta. O mercado está aquecido principalmente nas capitais, como
Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Brasília (DF) e
Salvador (BA), mas cidades grandes do interior também estão à procura desses
profissionais. A partir da regulamentação da profissão, em andamento, os
quiropraxistas poderão atuar na saúde privada e atender por meio de convênios
médicos, além de trabalhar na saúde pública, por meio de concurso.
Salário inicial: de R$ 30,00 a R$ 180,00 (por consulta de 40 a 60 minutos; fonte: Associação
Nacional de Quiropraxia).
O curso
O currículo aborda principalmente o tratamento das
disfunções das articulações humanas por meio de procedimentos manuais chamados
ajustes quiropráticos. Para isso, há muito treinamento prático, normalmente
feito na clínica da escola. Na parte teórica, os alunos estudam disciplinas
como anatomia, fisiologia, fisiopatologia da coluna cervical e biomecânica do
movimento. A partir do sexto semestre, começa o estágio supervisionado, que
oferece atendimento à comunidade.
Duração média: cinco anos.
O que você
pode fazer - Atividades
multidisciplinares
Prevenir e tratar lesões esportivas, em clubes e
academias, e lesões causadas por esforço de repetição (DORT), em empresas.
Clínica
Atuar na prevenção e no tratamento de distúrbios
neuromusculoesqueléticos, com sintomas como cefaléia, dor nas costas,
contratura muscular e alteração postural.
Docência e
pesquisa
Ministrar aula e orientar projetos de pesquisa.
MEDICINA
ORTOMOLECULAR
Este SITE visa a explicar a todos, inclusive leigos, o que é a medicina
ortomolecular e para que serve.
Medicina
Ortomolecular é o ramo da ciência cujo objetivo primordial é restabelecer o
equilíbrio químico do organismo. Este acerto (orto=certo) das moléculas se dá
através do uso de substâncias e elementos naturais, sejam vitaminas, minerais,
e/ou aminoácidos. Estes elementos, além de proporcionarem um reequilíbrio
bioquímico, combatem os radicais livres. Mas por que o organismo se
desequilibra? Para entendermos como isto se dá, podemos partir de uma analogia.
O organismo é uma máquina que está permanentemente se produzindo. Durante este
processo de produção podem surgir falhas, seja na chegada de matéria-prima
(vitaminas, minerais, etc.), seja na própria integração de todo e qualquer
sistema que compõe a máquina. Estes sistemas devem trabalhar de forma
harmoniosa, como uma engrenagem. Estas engrenagens são os sistemas:
NEUROENDÓCRINO, PSÍQUICO E IMUNE. Qualquer falha em algum ponto ou mecanismo
desta máquina (ser humano) compromete toda a produção (vida), surgindo os
defeitos (doença). Por exemplo: uma pessoa deprimida tem mais chances de
apresentar infecções recorrentes, já que uma falha no sistema psíquico leva
conseqüentemente a alterações no sistema imune. Outro fator importante na
gênese de várias enfermidades, como artrite e câncer, é a formação de radicais
livres. Podemos entendê-los da seguinte forma: o organismo utiliza cerca de 98
a 99% do oxigênio que consumimos para produzir energia. A pequena parcela que
sobra (1 a 2%) não participa do processo, formando as espécies tóxicas reativas
do oxigênio - os radicais livres. Estes correspondem a átomos ou grupos de
átomos com um elétron não emparelhado em sua órbita mais externa, sendo,
portanto, muito reativos, pois para recuperar o equilíbrio precisam 'doar' o
elétron desemparelhado. Desta forma, combina avidamente com as várias
estruturas celulares do corpo, o que resulta em destruição e, conseqüentemente,
em enfermidades. Entre estas podem ser citadas o câncer, osteoartrite, lúpus,
enfisema e doenças cardio vasculares. O Homem está sendo permanentemente
submetido a condições que levam ao excesso de radicais livres como, por
exemplo, o estresse, o fumo, a poluição, exposições prolongadas ao sol, entre
outras. A Medicina Ortomolecular, através do uso de vitaminas e minerais,
objetiva, entre outros, neutralizar os efeitos tóxicos destas espécies
reativas, proporcionando uma melhor qualidade de vida. A Medicina Ortomolecular
também trata das deficiências de uma série de nutrientes. Sabe-se, por exemplo,
que um fumante gasta 25 mg de vitamina C a cada cigarro que consome. Caso esta
pessoa fume um maço por dia, estará perdendo 500 mg desta vitamina diariamente.
E, hoje em dia, sabemos os inúmeros benefícios que esta vitamina proporciona,
seja no combate a radicais livres, na síntese de hormônios, ou mesmo
estimulando o sistema imunológico. Todavia, apesar da medicina ortomolecular
ter um sentido curativo, ela também é eminentemente preventiva. Assim, p. ex. é
possível tratar uma pessoa com estresse antes que ele evolua para uma
hipertensão arterial. Da mesma forma, é possível tratar obesidade antes que ela
ocasione diabetes. O mais importante é que com a Medicina Ortomolecular o
paciente volta a ser encarado como um todo, um conjunto que deve funcionar em
harmonia. Com esta visão global, qualquer tratamento torna-se muito mais
vantajoso, pois encontra a origem dos problemas, a verdadeira raiz a partir da
qual todo o processo patológico se desenvolve. Ou, ainda, voltando à analogia,
se encontrarmos o defeito exatamente onde ele origina-se na máquina, é muito
mais fácil consertá-la antes que o problema atinja toda a produção, que nada
mais é do que a própria vida.
TERAPIA ORTOMOLECULAR
Definição
A medicina
ortomolecular é um ramo da medicina alternativa que acredita que as doenças são
resultado de desequilíbrios químicos. Assim, os tratamentos ortomoleculares
buscam a restauração dos níveis de vitaminas e minerais considerados ideais no
organismo.
A Terapia Ortomolecular
ou Oligoterapia, como também é conhecida, é uma ciência que, assim como a
Medicina Ortomolecular, tem como objetivo principal equilibrar os minerais e
vitaminas em nosso organismo.
Detectadas as
carências minerais, por meio de técnicas especializadas, elas são
repostas, buscando uma vida saudável.
A ausência de
minerais permite o aparecimento da ansiedade, nervosismo, stress, depressão e
outras disfunções. Além disso, proporciona sintomas desconfortáveis, não
detectáveis em exames convencionais, mas sentidos pelas pessoas acometidas
dessas disfunções. Elas podem perceber uma desarmonia em seu organismo.
Algumas dicas interessantes
1. DIFICULDADE DE PERDER PESO.
Falta de ácidos graxos essenciais e
vitamina A, que se obtém na semente de linhaça, cenoura e salmão -
além de suplementos específicos
2. RETENÇÃO DE
LÍQUIDOS.
Falta na verdade de desequilíbrio entre o
potássio, fósforo e sódio, que se obtém na água de coco, azeitona,
pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro, além de
suplementos específicos
3. COMPULSÃO A
DOCES.
Falta de cromo, que se obtém
em cereais integrais, nozes, centeio, banana,espinafre,
cenoura, além de suplementos específicos.
4. CÂIMBRA, DOR
DE CABEÇA.
Falta de potássio e magnésio.que
encontramos na banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja,
além de suplementos específicos.
5. DESCONFORTO
INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL
Falta de lactobacilos
vivos, encontrados na coalhada, iogurte, missô, Yakult e similares,
além de suplementos específicos.
6. MEMÓRIA
RUIM.
Falta
de acetil colina, inositol, que se obtém na lecitina de soja,
gema de ovo e mais suplementos específicos.
7. HIPOTIREOIDISMO.
(GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)
Falta de iodo contido nas
algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água
salgada, e sal marinho.
8. CABELOS
QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS.
Falta de colágeno contido nos
peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos específicos.
9. FRAQUEZA,
INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR.
Falta de vitaminas A,
C, E e ferro. Que se obtém em verduras, frutas, carnes
magras e suplementos específicos.
10. COLESTEROL
E TRIGLICERÍDEOS ALTOS .
Falta de Ômega 3 e 6 obtido nas
sardinha, salmão, abacate, azeite de oliva mais suplementos específicos
Dicas na cozinha
Cozinhe a seu favor, na
medicina ortomolecular, a forma de cozinhar e até os
utensílios usados ajudam a preservar os nutrientes. Evite a
ingestão de queijos e carnes gordas e frituras.
A gordura acelera o
processo de oxidação dos alimentos. Cozinhe os alimentos no vapor ou até 100º
(cem graus), pois muito calor também oxida os alimentos.
Evite utensílios de alumínio;
os resíduos desse metal são tóxicos e podem ficar na comida.
Prefira panelas de vidro ou antiaderentes.
Em hipótese alguma, aqueça os
seus alimentos em embalagens e recipientes de plástico no microondas
Acupuntura
A acupuntura é parte
essencial da medicina Oriental há anos, mas mesmo agora que já está se tornando
moda no Ocidente, nossos médicos ainda não descobriram a maneira
exata como essa técnica antiga funciona. No entanto, quaisquer que sejam
os mecanismos, a acupuntura parece funcionar. Estudos científicos oferecem
evidências reais de que ela é capaz de aliviar a dor e tratar males que variam
da osteoartrose (em inglês) a crises de enxaqueca (em inglês).
A técnica da acupuntura consiste em
colocar agulhas da espessura de fios de cabelo em diferentes pontos de pressão
(chamados de pontos de acupuntura), em todo o corpo. Acredita-se
que o estímulo desses pontos promova as capacidades naturais regeneradoras do
corpo e aprimore seu funcionamento.
O Oriente encontra o Ocidente
Existem duas teorias
muito diferentes sobre como a acupuntura funciona. De acordo com a filosofia
chinesa, o corpo contém duas forças opostas: yin e yang. Quando tais forças estão em equilíbrio, o corpo está
saudável. A energia, chamada de "qi" (pronuncia-se "chi"),
flui da mesma maneira que um rio flui em seu curso, dividindo o corpo
em meridianos. O constante
fluxo de energia mantém o yin e o yang em equilíbrio. No entanto, o fluxo de
energia pode ser bloqueado algumas vezes, como a água que fica presa atrás de
uma represa, e essa interrupção no fluxo de energia pode causar uma doença.
Agulhas de acupuntura entram na pele
|
Cerca de 2 mil pontos de acupuntura
estão distribuídos pelos meridianos do corpo. A idéia por trás da acupuntura é
que o estímulo de tais pontos com as agulhas ou com pressão alivia obstruções
do fluxo de energia, permitindo a cura do corpo.
Já de acordo com o ponto de vista
ocidental, acredita-se que a acupuntura provavelmente funcione pelo estímulo do
sistema nervoso central (o cérebro e a medula espinhal) para que sejam
liberados compostos químicos chamados de neurotransmissores e hormônios.
Tais compostos aliviam a dor, dão impulso ao sistema imunológico e regulam
várias funções corporais. No caso da acupuntura seriam as endorfinas
e hormônios que ajudam a aliviar a dor.
A Medicina Ayurvedica ou Ayurveda
A palavra Ayurveda em sânscrito é formada por duas partes: ayus ou vida
e veda ou conhecimento. O Caraka Samhita (compêndio de Caraka),
principal texto de clínica médica, defini ayus da seguinte forma:
“O
termo ayus é a combinação de corpo, órgãos dos sentidos, mente e alma” (
Caraka Samhita, trad. Dash e Sharma, 2007: vol I, p 25)
Segundo esta definição Ayurveda é o conhecimento ou
a ciência da vida e possui uma evolução e desenvolvimento de milhares de anos
no subcontinente indiano. Os principais textos autorizados são os compêndios
clássicos conhecidos como “Brihat Trayi” ou o grande trio: Caraka Samhita (
escola de clínica médica) , Susruta Samhita ( escola de cirurgia) e Astanga
Hrdayam ( coração dos 8 ramos do Ayurveda de Vagbhata). Todo estudante de
Medicina Ayurvedica, na Índia, pesquisa estes antigos livros escritos em
sânscrito.
A Medicina Ayurvedica afirma que tudo no universo é
formado pelos 5 elementos básicos da natureza, chamados panchamaha-bhutas,
inclusive o corpo físico, são eles: espaço ou éter, ar, fogo, água e terra. O
objetivo desta ciência é estudar as influências destes elementos na natureza e
no ser humano, dentro desta filosofia o Homem é um microcosmo do universo, o
macrocosmo. Os elementos se unem dois a dois para formar os doshas ( humores
biológicos) que atuam na nossa fisiologia assim como na formação dos
desequilíbrios psicofísicos. Espaço e ar formam o dosha Vata, fogo e água geram
o dosha Pitta e água e terra formam o dosha Kapha. Podemos afirmar que os
doshas são as expressões fisiológicas dos 5 elementos quando existe equilíbrio,
porem quando ocorre uma desarmonia tornam-se suas expressões patológicas.
O dosha Vata, espaço e ar, é frio, leve, seco,
móvel e rápido, atua principalmente nas funções excretora e nervosa. No tubo
digestivo localiza-se no intestino grosso. Vata desequilibrado ou patológico
gera um quadro clínico relacionado ao aumento de espaço e ar (movimento) no
nosso corpo físico: secura, frio, perda de peso, inquietação, gases, prisão de
ventre, ansiedade, medos, depressão e insônia. Algumas doenças relacionadas ao
dosha Vata: fibromialgia, artrose, dores em geral, problemas de coluna,
cefaléia, constipação, flatulência, colite, síndrome do intestino irritado,
síndrome bipolar, doença de Parkinson, demência senil.
O dosha Pitta, fogo e água, é quente, moderado e
oleoso ( úmido), atua principalmente na função metabólica e digestiva. No
tubo digestivo localiza-se no estomago e duodeno ( intestino delgado). Pitta
desequilibrado ou patológico promove um quadro clínico relacionado ao aumento
de fogo e água ( calor e umidade) no nosso corpo físico: azia, queimação abdominal,
fezes soltas, calor no corpo, aumento da sudorese ( suor), pele sensível e
vermelha, olhos vermelhos, irritabilidade e agressividade. Algumas doenças que
podem estar relacionadas ao dosha Pitta: gastrite ulcera digestiva,
regurgitação, diarréia, hepatite, inflamações, acne, crises de fúria e ciúmes,
climatério e menopausa, enxaqueca e estresse exacerbado.
O dosha Kapha, água e terra, é pesado, oleoso (
úmido), frio e lento, atua na função estrutural e de lubrificação dos tecidos.
Kapha desarmônico ou patológico gera um quadro clínico relacionado ao aumento
de água e terra no nosso corpo físico: peso corporal aumentado, lentidão,
preguiça, oleosidade, secreções, embotamento mental. As doenças que podem estar
relacionadas ao dosha Kapha: obesidade, diabetes, aumento do colesterol,
bronquite, sinusite, tosse com secreção, alergias respiratórias, lentidão em
todas as funções físicas e mentais e apego exacerbado.
Para tratarmos os nossos desequilíbrios temos que
antes apontar o dosha que está em desarmonia ( diagnóstico do desequilíbrio),
neste site encontramos o questionário dos doshas que aponta esta desarmonia
através de um interrogatório com 27 questões para cada dosha. Você deve
responder as questões de acordo com os seus sintomas atuais, pensando em como
você está se sentindo nos últimos dias. Após isto é interessante ler sobre os
doshas ( botão princípios básicos) e a dieta dos doshas ( botão alimentação ).
O Ayurveda é uma medicina complexa e completa e
utiliza diversas ferramentas terapêuticas para equilibrar os doshas: massagem Ayurvedica,
óleos medicinais, dieta, rotina diária de hábitos saudáveis, oleação e sudação
( purvakarma), fitoterapia ( uso terapêutico das plantas medicinais), terapias
purificadoras ( panchakarma), medicamentos com metais, minerais e pedras
preciosas ( rasa shastra), recomendação de atividade física, prática de yoga e
meditação.
O Susruta Samhita coloca as 8 principais
especialidades do Ayurveda que são estudadas nas faculdades de Medicina
Ayurvedica:
1- Cirurgia geral (
salya)
2- Doenças da cabeça e
pescoço, inclui oftalmologia e otorrinolaringologia ( salakya)
3- Medicina interna ou
clinica médica ( kayacikitsa)
4- Psiquiatria e
doenças de causas sobrenaturais ( bhutavidya)
5- Ginecologia,
obstetrícia e pediatria ( kaumarabhrtya )
6- Toxicologia e
envenenamento por animais peçonhentos ( agadatantra)
7- Terapia de
rejuvenescimento ( rasayana tantra)
8- Terapia dos
afrodisíacos ( vajikaranatantra )
( Susruta Samhita, tradução de Sharma, 2004: vol I,
p 7 a 11)
Terminamos este pequeno artigo introdutório sobre o
Ayurveda com as palavras do sábio Vagbhata no seu trabalho
denominado Astanga Hrdayam, ou o coração dos 8 ramos da Medicina
Ayurvedica, que é um resumo em 120 capítulos de todo conhecimento, acumulado no
subcontinente indiano, até o século VII da nossa era:
“Aquele que se satisfaz diariamente com
alimentos saudáveis e com atividades que discriminam ( o bom e ruim em tudo e
age sabiamente), que não é apegado (demasiadamente) aos objetos dos
sentidos, que desenvolve o ato da caridade, que considera todos como
iguais ( agindo com gentileza), com sinceridade, com perdão e mantendo a
companhia de pessoas boas, torna-se livre de todas as doenças” (
Vagbhata, Astanga Hrdayam, tradução de Murthy, 2007: vol I, p 52) Namaste
MODELOS DE MEDICINA AO REDOR DO MUNDO
Por: Wilson Dias
Assim como acontece com a religião, a Medicina ao redor do mundo é uma
prática mística e confusa, ou seja, uma mistura técnica com base em estudos
científicos, empirismo, deduções, suposições, filosofias e crendices. Senão
Vejamos:
MEDICINA ALOPÁTICA (ou Alopatia)
Nome dado
à Medicina Convencional, que se baseia no combate às doenças pela utilização de
drogas químicas contrárias ao processo patológico. A alopatia esquece que o ser
humano é um organismo único e deve ser estudado e tratado como um todo, nos
aspectos físicos, mental, emocional e espiritual. O seu desenvolvimento deveu-se
a Cláudio Galeno, médico particular do imperador romano, Marco Aurélio. Pelo
seu reconhecimento como o criador da Alopatia, no ano 200 depois de Cristo,
tendo a cidade da Ásia Menor, Pérgamo, como palco do seu desenvolvimento,
segundo o livro: Grandes Nomes da Medicina, pág. 18, ele – Galeno - recebeu o
título de “Galeno de Pérgamo”. Galeno se inspirou no antigo modelo de Medicina
que foi criada pelos egípcios, em 2650 antes de Cristo, e se desenvolveu em
Babilônia à sombra da feitiçaria, da idolatria e do sobrenatural, a qual havia
caído em desuso no ano 420 antes de Cristo, quando o médico grego, Hipócrates –
Pai da primeira medicina científica – criou a Medicina Holística, a qual também
caiu em desuso com o advento da Alopatia, de Galeno, em 200 AD.
MEDICINA CONVENCIONAL (ou Científica)
É a
Medicina comum ou Alopatia que se aprende nas escolas médicas. É a Medicina
oficial da maioria dos países ocidentais.
MEDICINA COMPLEMENTAR
É a
Medicina praticada por médicos que utilizam todos os recursos disponíveis da
Medicina Convencional e a complementam utilizando métodos terapêuticos naturais
e propedêuticos não convencionais, porém de eficácia comprovada, sempre
colocando as necessidades individuais do paciente em primeiro lugar e empregando
técnicas seguras, sob sua responsabilidade profissional e com o pleno
conhecimento e consentimento do paciente. Todo médico que pratica a Medicina
Complementar deve conhecer profundamente a Medicina Convencional.
O nome Medicina
Complementar foi usado pela primeira vez em 1990, no Brasil, em livro básico de
Medicina Tradicional intitulado: "Pronto Socorro – Fisiopatologia –
Diagnóstico - Tratamento", de autoria do médico José de Felippe Jr., no
capítulo: “Medicina Alternativa no Serviço de Emergência” onde se lê: Este
capítulo deveria se chamar Medicina Complementar no Serviço de Emergência,
porque ALTERNATIVA dá a idéia de exclusão. Atualmente existe grande procura por
serviços médicos que ofereçam um leque de possibilidades terapêuticas, porque o
público sabe instintivamente que as abordagens complementares desempenham papel
importante na remissão de sintomas ou mesmo na cura de muitas doenças crônicas.
Ver Medicina Naturopata
MEDICINA NATUROPATA (ou Naturopatia)
Sistema
de terapia que se baseia apenas em remédios naturais como os fototerápicos,
hidroterapia, alimentos cultivados organicamente, luz do sol, e massagem, com o
objetivo de ajudar o corpo a curar-se por si mesmo. É um sistema muito
semelhante à Naturoterapia (o mesmo que Medicina Natural) e, atualmente vem
sendo desenvolvido no Brasil por cerca de 22 mil médicos, entre alopatas e
homeopatas, que abandonaram a Medicina Convencional por entenderem que por meio
dela não tinham como ajudar o ser humano, visto que, descobriram que as drogas
não curam nunca, pelo contrário, geram mais enfermidades. E para não perderem o
direito de exercer a Medicina diante das pressões da indústria farmacêutica, os
médicos Naturopata criaram a Associação de Medicina Complementar, através da
qual divulgam seus trabalhos científicos e recebem apoio da Sociedade Médica
para continuarem com o título de médico.
MEDICINA ALTERNATIVA
É aquela
praticada por aqueles que utilizam uma opção diferente, uma alternativa à
Medicina Convencional. Geralmente é praticada por pessoas que conhecem um tipo
diferente de estratégia, totalmente contrária a Medicina Convencional.
Alternativa dá idéia de exclusão e tais profissionais quase sempre se recusam a
aceitar tipos de estratégias diferentes da sua.
MEDICINA AYURVÉDICA
Antigo
sistema de Medicina dos habitantes da Índia baseado na Naturopatia e na
Homeopatia, além da Massoterapia.
MEDICINA FÍSICA
A
Medicina Física é uma especialidade muito antiga que foi criada por Hipócrates.
É o emprego dos meios físicos para diagnóstico e tratamento das doenças e
dirige-se, sobretudo, à reabilitação do doente no terceiro período da
enfermidade, isto é, na convalescença. O tratamento inclui o uso de massagem,
ginástica ativa e passiva, hidroterapia, argiloterapia, balneoterapia, uso de
compressas frias ou quentes, banhos de sol e de ar, além de sauna, caminhadas,
escalda-pés e banhos de assento.
Seguindo
o exemplo do médico grego, Hipócrates, a Medicina Moderna criou durante a
Segunda Guerra Mundial uma especialidade parecida com a Medicina Física, a
chamada “Fisioterapia”, que inclui o uso de fornos e instrumentos físicos
complicados.
MEDICINA HOLÍSTICA
A
primeira Medicina estudada cientificamente, no Ocidente, tendo como pai o
médico grego Hipócrates. Foi criada por volta de 420 antes de Cristo, e caiu em
desuso no ano 200 depois de Cristo, com a implantação da Alopatia nas cidades
asiáticas de Esmirna e Pérgamo. Esse modelo de Medicina repudia a dicotomia
praticada pela Alopatia e trata as pessoas como um todo: corpo-mente-espírito
sem conotação religiosa. No passado, foi praticada por Jesus e Seus discípulos
e, atualmente, vem sendo praticada por terapeutas holísticos, profissionais de
a Medicina Complementar e por alguns médicos alopatas.
Jesus praticou a Medicina Holística – O
médico-adventista paraense, Silas de Araújo Gomes, no seu livro Medicina
Alternativa – a armadilha dourada, pág. 125, foi usado pelo Espírito Santo de
Deus para fazer essa surpreendente revelação: “Deus nunca viu o homem como
partes separadas, mas sim como um todo indivisível: corpo, alma e espírito. Era
assim que Jesus curava – de maneira completa, o homem todo. Jesus praticava e
ensinava a verdadeira Medicina Holística. E esta, ainda hoje, continua sendo o
único método de cura recomendável por Deus. E é desta maneira que os médicos e
terapeutas da saúde devem também ver os seus pacientes”.
Platão,
no ano 380 a.C., assim escreveu: “A cura do corpo não deve ser feita sem o
tratamento do todo” “Não podemos curar o corpo sem considerar a alma, e devemos
começar curando a mente, porque tanto a mente como o corpo devem ser saudáveis.
Não deixe ninguém persuadi-lo a curar a mente sem primeiro ele ter dado a você
a cura da alma. O grande erro dos nossos dias no tratamento do corpo humano é
que os médicos separam a alma do corpo”.
Também,
na Grécia, Hipócrates ensinava que para manter a saúde era preciso manter o
equilíbrio mental e químico do corpo. O equilíbrio se restabelece
automaticamente pelos mecanismos naturais de cura - “ vis medicatrix naturae”.
O princípio de Hipócrates era não interferir com os sintomas, para que a
Natureza tivesse oportunidade de curar a doença. “Cura-se doente, e não
doença”.
MEDICINA HOMEOPÁTICA (ou Homeopatia)
Sistema de Medicina científica que acentua a
administração de doses muito pequenas de remédios não-químicos. O sistema se
baseia no princípio da “cura pelo igual”. Exemplo: em caso de febre, para
combatê-la, a homeopatia usa um remédio ou tratamento que produz febre.
Por não concordar nem recomendar as drogas
químicas nos tratamentos de saúde, a indústria farmacêutica combate com unhas e
dentes esse modelo de Medicina organizada pelo médico alemão, Samuel Hahnemann,
tendo como aliados médicos, pastores e professores de teologia da igreja
adventista do sétimo dia.
MEDICINA NATURAL (ou Naturoterapia)
Terapia
pelo uso dos remédios encontrados na Natureza. É um método que foi introduzido
no mundo pelo Criador do homem, no Éden, antes mesmo da existência de vida na
Terra e tem como pilar a alimentação natural (Gênesis 1: 29; e 3: 18).
Os
principais remédios recomendados pela Naturoterapia são: exercícios
respiratórios, uso da hidroterapia, luz solar, uso de alimentos apropriados,
exercício físico, uso da argila, massoterapia, fitoterapia, oração pelo
enfermo, compressas e confiança no poder curativo de Deus.
Esse
método foi introduzido na Escola Médica Adventista de Loma Linda, em 1906, nos
EUA, pela terapeuta norte-americana, Ellen White. Essa Universidade situada ao
Sul da Califórnia formava médicos Naturopata, com todo o conhecimento em Naturoterapia.
Isto perdurou até a Segunda Guerra Mundial, quando a instituição religiosa
aderiu a prática de cirurgias e abriu as portas dos seus hospitais para a
entrada das drogas farmacológicas que antes eram consideradas pela religião
como “sementes da morte” e “maldição neste século esclarecido”.
MEDICINA NAZISTA
A
Medicina que hoje é científica nasceu em 2900 a.C., e foi organizada no Egito,
em 2650 a.C. à sombra da idolatria, da feitiçaria, da magia e do sobrenatural,
e até o século XIX todo médico era feiticeiro e magnetizador. Com o advento da
Segunda Guerra Mundial, a Medicina foi nazificada por Joseph Menguelli, médico
particular de Adolf Hitler, mediante a introdução das cirurgias e da anatomia
humana na atividade médica que antes eram proibidas pela Igreja. Com a
nazificação da Medicina, foi criada em Heidelberg, Alemanha Ocidental, a
Sociedade Médica Anti-Hipócrates, em defesa das práticas cirúrgicas, atualmente
é um dos “Modismos da Medicina”, sendo uma das principais atividades médicas da
atualidade.
MEDICINA ENERGÉTICA
Por repudiar a
terapêutica da tradicional e fútil feitiçaria da Medicina Mística dos egípcios,
que mais tarde foi organizada pelo sacerdote pagão Imhotep, e na antiguidade
era reprovada pela Bíblia (II Crôn. 16:12; Jó 13: 4), o imperador chinês,
Fu-Hsi, criou em 2900 a.C., o tratamento pela acupuntura. Este método de cura
com uso de agulhas sobre os pontos energéticos do corpo humano, ficou
conhecido, na época, como Medicina Alternativa. Duzentos e vinte e seis anos
mais tarde, por volta de 2674 a.C., a Medicina, Alternativa criada por Fu-Hsi
foi estudada cientificamente pelo médico Chi-Pu, então ministro da saúde do império
chinês, sob os auspícios do imperador Huang-Ti. Depois de 24 anos de pesquisa,
em 2650 antes de Cristo, Huang-Ti descobriu a circulação do sangue e criou os
mapas dos meridianos, ao tempo em que oficializou a medicina alternativa com o
nome de medicina energética.
Além da acupuntura, fazem parte da Medicina
Energética, a digitopressura Do-In, o Shiatsu a Reflexologia, o Tui-na e a
Moxabustão. Por envolver muita filosofia oriental, a Medicina Tradicional
Chinesa é confundida pela Medicina Mística da Nova Era. Uma suposição
equivocada dos cristãos alarmistas, que o fazem para mascarar o envolvimento da
Medicina Moderna com o espiritismo, o ateísmo, o evolucionismo e o
sobrenatural.
MEDICINA PREVENTIVA
Partindo
do princípio filosófico de Hipócrates: “Fazei do alimento o teu remédio”, a
Medicina Preventiva tem como pilar a reeducação alimentar visando não a cura de
doenças, mas a prevenção das enfermidades. A palavra preventiva vem de
prevenção ou prevenir, preparar, antecipar-se, acautelar-se, precaver-se etc.
Portanto, Medicina Preventiva é um ramo da Medicina Natural que tem por
objetivo a prevenção da doença antes que a enfermidade aconteça, começando pela
reforma alimentar.
A obra
do terapeuta holístico ou reformador da saúde é de orientação e reforma, tendo
como finalidade melhorar a qualidade de vida das pessoas, bem como prevenir as
doenças, e em caso de enfermidade, aliviar a humanidade sofredora, conduzindo o
doente a Cristo, o único que pode realmente curar não somente o corpo, mas também
a alma e o espírito.
Enquanto
o médico luta para aliviar os sintomas das doenças, visando adiar a morte do
doente, o terapeuta holístico trabalha para melhorar a qualidade de vida das
pessoas. Esta é a filosofia da Medicina Preventiva. Sua filosofia é: “Comer,
respirar e exercitar-se para ter saúde e prevenir a enfermidade”. A iridologia
é parte integrante deste modelo de Medicina. Ver Iridologia e IrisDiagnose.
MEDICINA TRADICIONAL
É aquela
praticada pelo povo de cada país e que surgiu há muito tempo, sendo passada
oralmente ou por manuscritos de pai para filho. É o tratamento com ervas do
nosso caboclo que foi praticado e ensinado pelos nossos avós. É a acupuntura do
povo chinês. É a Medicina Ayurvedica da Índia. É a Medicina de ponta do povo
cubano etc.
MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
Trata-se
de um modelo de Medicina com mais de 5 mil anos de experiência, criada na
China, tendo como principais técnicas a acupuntura, o do-in, o uso de ervas
medicinais e alimentação natural.
MEDICINA IRIDOLÓGICA
Iridologia é a ciência que estuda a íris do olho com o fim de se obter
informações a respeito do indivíduo e entender sua constituição, como também
suas tendências, e descobrir o estado geral do organismo, com seus desequilíbrios
orgânicos e psíquicos, além de ver o estado de acidificação do sangue. Essa
abordagem da íris é denominada de IRISDIAGNOSE.
A
Iridologia significa o estudo da íris que vai desde a sua anatomia, fisiologia,
histologia, farmacologia e patologia, além da possibilidade de se conhecer a
constituição geral e parcial do indivíduo. É um método de diagnose de origem
desconhecida que foi usado pela ciência médica da antiguidade e pelo médico
grego Hipócrates – Pai da Medicina –, cujo conhecimento ele usava para
diagnosticar as doenças mediante o estudo da íris do olho. Este método de
diagnosticar as enfermidades foi usado pelos profissionais da primeira Medicina
científica criada por Hipócrates, e prevaleceu até o ano 200 depois de Cristo,
quando a Medicina Holística caiu em desuso para dar lugar à Alopatia.
“A
iridologia é, portanto, uma técnica de avaliação da saúde e de análise da
condição ácido-alcalina do sangue, e não um sistema de tratamento. Pelos
resultados científicos que apresenta em cada exame, pode ajudar a solucionar
situações de grande dificuldade orgânica das pessoas que estão vivendo um
estilo de vida anti-higiênico. É um sistema de exame, e não uma terapia de
cura. Isto precisa ficar bem delineado. Não é magia, é fruto de uma escola de
estudo científico”.
- Dr. Jean Cabral, PHD em Medicina-Embriologista.
Conclui-se, portanto, que iridologia não é nada adivinhatório, nem
feitiçaria. Pelo contrário, trata-se de ciência de origem divina, com
sustentação na Bíblia e na Ciência.
A íris, segundo Jesus, em Mateus 6, 22 e 23, revela o
nosso estado geral, envolvendo corpo, alma e espírito, além do estado emocional
e o nível de toxidade do nosso sangue e, conseqüentemente, as enfermidades que
se desenvolvem no cólon intestinal o no cérebro.
ÍRIS DO OLHO
Íris é a
parte colorida do olho cuja pupila atua como diafragma circular que abre em ambiente de pouca luminosidade,
e fecha quando há muita luz. Os olhos revelam quando uma pessoa está triste, ou
alegre, feliz ou infeliz, com ódio ou com ressentimento, além de denunciar se
você está doente ou com saúde. É neste sentido que Jesus disse ser "os
olhos a lâmpada do corpo”; ou melhor, “a janela da alma ou da vida"
(Mat.6:22; Luc. 11:34).
O
cientista e nutricionista Gurudey Singh Khalsa considera o olho como um cérebro
externo com capacidade de registrar tudo o que acontece com o organismo humano.
Ele diz que a íris registra os estragos e alterações no organismo causadas pelo
uso de drogas medicamentosas e por alimentos de origem animal. Ele explica em
sua pesquisa que partem do bulbo dois pares de neurônios cerebrais que captam
as informações do organismo e as envia ao cerebelo pela medula espinhal. Daí,
essas informações são colhidas pelo tálamo óptico e enviadas à íris pelos
nervos sensoriais: ciliar longo e curto do sistema nervoso periférico,
envolvendo também os sistemas: simpático e parassimpático, respectivamente.
Iridologia, portanto, é o estudo da íris que vai desde a sua anatomia,
fisiologia, histologia, farmacologia e patologia, iniciando pelo estudo da
embriologia. Os primeiros sinais de desenvolvimento do olho aparecem no embrião
de 18 dias da sua fecundação. Sendo o olho uma extensão do cérebro, ou melhor,
um cérebro externo, este registra tudo o que acontece no organismo a partir do
momento que ele é formado. Esse micro sistema do organismo só deixa de
registrar os sinais de doenças, vícios, maus hábitos, disfunções e
desequilíbrios orgânicos duas horas após a morte do indivíduo.
Na íris,
os filamentos nervosos registram tudo o que está ocorrendo com o nosso
organismo e partes do corpo. O nervo sensorial periférico transporta mensagens
ou impulsos dos órgãos ou tecidos para o cérebro ou para a medula, levando
mensagens da pele, das vísceras e dos órgãos dos sentidos. Toda informação fica
registrada na íris do olho, que funciona como o micro sistema de todo o
organismo.
IRISDIAGNOSE (o que é?)
IRISDIAGNOSE,
segundo Dr. Celso Batello, é uma ciência e arte. Trata-se de um método
propedêutico que permite através da observação da íris do olho, conhecer num
dado momento, a constituição geral e parcial do indivíduo, bem como os estágios
evolutivos, agudo, subagudo, crônico e degenerativo das alterações que acometem
um ou mais órgãos do corpo, ou o organismo como um todo. Essas informações são
expressas e refletidas na íris. Através de uma topografia, cada órgão ou parte
do corpo encontra-se representada em um ou mais mapas iridológicos, permitindo
o estudo da íris para fins de diagnose. Portanto, IrisDiagnose se traduz:
diagnose pela íris do olho com uma abordagem tanto física, quanto mental e
psíquica, e também espiritual sem qualquer conotação religiosa.
A
Bíblia, em Levítico 21, deixa claro que Deus determinou a Moisés fazer a
avaliação da saúde, bem como a abordagem da íris do olho dos filhos de Arão,
candidatos ao cargo de sacerdote do povo de Israel. Através do exame da íris,
Moisés descobria os sinais indicativos de que alguns dos candidatos ao sacerdócio
tinham o hábito de comer carne com sangue ou buchada composta de vísceras e
sangue coagulado. A mancha na íris que revela o hábito de comer buchada, o
Criador denomina de “sinal de belida”. A Bíblia revela ainda, em Atos 7: 22 que
Moisés teria estudado iridologia quando príncipe do Egito e, por possuir o
conhecimento dessa ciência é que Deus determinou que ele fizesse a abordagem da
íris do olho dos candidatos ao cargo de sacerdote do santuário israelense.
Descoberta a “belida no olho” do sacerdote, ou seja, a mancha branca na córnea
que também se mostra na forma de pintas amarronzadas (manchas psóricas) na íris
revelava que ele teria comido sangue coagulado na forma de buchada, este era
imediatamente destituído do cargo por ordem divina (Lev. 21:20 e 21). Ainda
hoje esses sinais denunciam os comilões de chouriço, uma mistura de sangue
coagulado com miúdos e vísceras.
I/J
Normalmente, a íris não revela sinais de câncer, mas, nas minhas
experiências como iridologista ou iridólogo, descobri que a pupila e, às vezes
a própria íris do enfermo, se desloca para as laterais. Então, concluo que a
pessoa é portadora de algum tumor maligno. Em caso de hemorragia cerebral,
ocorre o contrário, o preto dos olhos se desloca mais para o centro da face. Já
o diabetes desloca o preto apenas de um olho, para a lateral, podendo ser o
esquerdo ou o direito – Wilson Dias.
MEDICINA UNIFICADA
É a
Medicina praticada pelos médicos que conseguiram obter conhecimentos de vários
tipos de estratégias terapêuticas e propedêuticas, que, apesar de não estarem
aptos a executar todas, são capazes de indicá-las com precisão, sem qualquer
tipo de interferência da indústria farmacêutica que os controla, não importando
o nome que a estratégia tenha. Eles necessariamente não empregam a Medicina
Convencional como prioridade, e sim, aquela abordagem mais apropriada para
aquele paciente em particular, tendo como base para avaliar a saúde do
indivíduo a Íris Diagnose. Será a Medicina do futuro, e será chamada
simplesmente de MEDICINA SOCIAL OU
POPULAR.
MEDICAMENTO X REMÉDIO
Segundo o dicionário Aurélio, REMÉDIO é aquilo que
combate o mal, a dor ou uma doença, ou aquilo que serve para curar ou aliviar a
dor ou a enfermidade. MEDICAMENTO é um termo mais restrito: é uma mistura de
substâncias que se emprega como remédio. Cerca de 2 bilhões e meio de dólares
são gastos pelo povo brasileiro na compra de medicamentos. A Bíblia, em
Jeremias 46, verso 11, diz que em vão o homem produz remédios de toda natureza,
os quais não curam nenhuma doença ou enfermidade. Então, conclui-se: “Existe
remédio para tudo, menos para curar doença”. A indústria farmacêutica
juntamente com a homeopatia produz os remédios com base científica, mas com
efeito “placebo”, ou seja, com o fim de agradar, inspirar confiança ou
sugestionar; não curam, apenas aliviam sintomas de doenças. A homeopatia produz
“placebos puros” (à base de água pura), e a alopatia produz “placebos impuros”
(à base de aditivos químicos).
A
prática médica pelo uso de drogas medicamentosas é desumana e anti-natural.
Deus não aprova o ser humano ser saturado de drogas venenosas que, segundo a
escritora dos adventistas, representam uma “maldição nesse século esclarecido”.
Ela alerta em seus livros sobre saúde que “o grande número de medicamentos
produzido pela indústria farmacêutica tem contribuído para o aumento das
enfermidades; essas drogas de nomes misteriosos, segundo ela, ao tempo que
aliviam momentaneamente a dor, vêm causando sofrimento, mutilação e morte
prematura”.
Os
verdadeiros remédios, segundo a escritora norte-americana, Ellen G. White, são
aqueles que podem ser extraídos da Farmácia de Deus –que é a Natureza –, a
exemplo do ar puro, da luz solar, da água pura, das ervas medicinais, da
alimentação à base de frutas e vegetais e o uso racional da argila. Ela alerta:
“Milhares têm baixado à sepultura por causa de drogas venenosas, os quais
poderiam ter sido restaurados à saúde pelos métodos simples de tratamento”
(Medicina e Salvação, pág. 57)
Site de Wilson Dias
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